Dst -Doença sexualmente transmisivel
Aparelho Genital Feminino
NOTA : Lembrar que na mulher, o final das vias urinárias e a via genital são distintas. No homem, ao contrário, elas são comuns.
Considerações gerais
Na condução do tratamento de uma DST é importante o controle de cura, isto é, a reavaliação clínica e laboratorial após o término do tratamento. Algumas doenças podem persistir apesar da sensação de melhora relatada pelo paciente. Este é também um dos riscos da automedicação pois o controle de cura adequado deve ser feito por um médico com vivência nesta área.
Na automedicação, além dos riscos de ingerir um medicamento inadequado e sem o conhecimento dos seus potenciais efeitos colaterais, corre-se o risco de camuflar ou mascarar a doença, quando o medicamento, por alguma de suas ações, promover apenas uma melhora dos sintomas, sem determinar a sua cura definitiva.
Cuidado com a "empurroterapia" praticada por balconistas de farmácia. Eu costumo dizer que a mesma equivale a uma "roleta russa" invertida...
As mulheres são mais susceptíveis a infecção e desenvolvem complicações com maior frequência do que os homens, sendo portanto a morbidade das DSTmaior nas mulheres.
É recomendável que imediatamente antes ou imediatamente depois de sua primeira atividade sexual, independente de sua idade, as mulheres iniciem seu acompanhamento ginecológico, o qual deverá ser no mínimo anual e pelo resto de sua vida.
Em geral, os agentes etiológicos das DST tem o trato genital humano como único reservatório e sobrevivem mal ou não resistem fora do corpo humano.
As doenças sexualmente transmissíveis persistem nas populações humanas caracterizadas por elevados índices de troca de parceiros sexuais.
Pesquisas de comportamento sexual identificaram que índices de maior aquisição de parceiros sexuais são mais frequentes:
-entre homens do que entre mulheres;
-entre os homossexuais masculinos do que entre os heterossexuais;
-entre as pessoas