DST's

Doenças sexualmente transmissíveis

Algumas doenças passam de uma pessoa a outra principalmente através da relação sexual. Elas são chamadas doenças sexualmente transmissíveis, também conhecidas como DSTs. Calcula-se que cerca de 30 milhões de pessoas no Brasil estejam infectadas por alguma DST. Uma das causas desse número tão grande é a falta de informação. É possível prevenir-se contra essas doenças usando camisinha nas relações sexuais. A proteção não é completa (principalmente se a camisinha não for usada corretamente), mas risco diminui muito (a melhor proteção contra doenças sexualmente transmissíveis é a abstinência ou ter relações sexuais apenas com um parceiro não infectado).
Para facilitar o tratamento, deve-se procurar o médico logo que surgir qualquer um dos seguintes sintomas:
• coceira, dor, caroços, feridas, bolhas, verrugas, inflamação, manchas avermelhadas ou escuras nos órgãos genitais ou em torno deles, na região anal, na boca, na palma da mão, na planta do pé;
• dor, ardência ou incômodo durante o ato sexual ou ao urinar;
• necessidade freqüente de urinar ou ínguas (inchaços) na virilha;
• saída de secreções ou sangue pelo pênis;
• mudança de cor ou cheiro na secreção vaginal ou dor no abdome. Pode acontecer também de uma pessoa ter DST e não sentir nada; mesmo assim ela pode transmitir a doença. Além disso, dependendo do tipo de doença, podem se passar dias ou semanas até que os sintomas apareçam: é o chamado período de incubação. Por isso, se um parceiro esteve com infecção ou mesmo com suspeita de infecção, o outro deverá procurar um médico, mesmo que não apresente sintomas. Caso o médico constate alguma doença, é preciso avisar logo o parceiro, para que ele procure tratamento. Às vezes, os sintomas da doença desaparecem espontaneamente e a pessoa pensa que está curada. Mas sem o tratamento médico a doença pode voltar mais forte e provocar conseqüências sérias. Os remédios receitados pelo médico devem ser tomados