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História mundial desde, pelo menos, o fim da URSS, exatos dez anos antes. Mas isso não impede de recordar alguns fatos desagradáveis.
Em primeiro lugar, acho que a esta altura está claro que não foi a Al-Qaeda que jogou os aviões contra as Torres Gêmeas e o Pentágono. (E antes que algum teórico da conspiração se anime: não, também não foi a CIA, ou o serviço secreto israelense, ou os maçons - aliás, gostaria de saber por que todas as teorias conspiratórias [todas!] miram nos EUA ou em Israel, deixando de lado seus inimigos.) Bin Laden e sua corja sequestraram as aeronaves e as utilizaram como mísseis, mas não foram eles, os terroristas islamitas, os únicos responsáveis, em última instância, pela barbaridade inominável. O ato em si, foram eles que cometeram, e inclusive se vangloriaram disso. Mas a cadeia de eventos que culminou no maior atentado terrorista da História é bem anterior à decisão de executá-lo.
Explico-me. Bin Laden e sua rede de assassinos alucinados não teriam feito o que fizeram se não fosse por uma cadeia de eventos, ou melhor, por um certo estado ideológico, gestado durante décadas, e que teve seu clímax na derrubada do WTC. Estou falando do antiamericanismo, essa doença mental do século XX, que entrou pelo XXI e que tem suas raízes nas duas extremas: direita e esquerda, fascismo e comunismo.
Desde pelo menos os anos 60, quando a Guerra Fria ameaçou tornar-se quente em conflitos como o do Vietnã (perdido pelos EUA em casa e na televisão, e não nos campos de batalha, mas essa é outra história), o realejo antiamericano não tem cessado de tocar, entrou definitivamente no mainstream.
Hipnotizadas por essa cantilena xenófoba, entorpecidas pela leitura (os que leram) de Gramsci e dos catataus impenetráveis dos teóricos da Escola de Frankfurt, e infantilizadas por um anticapitalismo geralmente arrotado por burgueses que não abrem mão das comodidades do capitalismo, gerações inteiras se acostumaram a enxergar nos EUA e na "sociedade tecnocapitalista"

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