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Revolução de 1932 A Revolução Constitucionalista de 1932 teve seu início dois anos antes, quando a Revolução de 1930 pôs fim à política do café com leite, que intercalava paulistas e mineiros na presidência do Brasil. Washington Luís foi deposto e Júlio Prestes impedido de assumir. Sendo assim, o gaúcho Getúlio Vargas tomou posse, desagradando a elite paulista. Getúlio começou seu governo fazendo mudanças drásticas e autoritárias. Depôs governadores de diversos estados, fechou o Congresso Nacional e anulou a Constituição de 1891. Os paulistas ficaram ainda mais incomodados com essas mudanças e, representados pelo Partido Republicano Paulista (PRP), passaram a fazer oposição a Vargas. As exigências eram uma nova Assembleia Constituinte, novas eleições e o fim do governo provisório. Em 1932, começaram a acontecer comícios na capital paulista, pois, apesar da maioria da população ser a favor das exigências das elites, havia um grupo de tenentes do clube 3 de Outubro que eram a favor do golpe de Vargas e contra as exigências. Para acalmar a situação, Getúlio marcou eleições para 1933, apresentou um novo código eleitoral e nomeou Pedro Toledo como interventor. Apesar das novas propostas de Vargas, os comícios continuaram. Em um deles, no dia 23 de maio, estudantes da Faculdade São Francisco, que estavam protestando contra a intervenção de Osvaldo Aranha ¬¬¬ – membro da ditadura – no governo de Pedro Toledo, tentaram invadir o clube 3 de Outubro, onde estavam os membros da Liga Revolucionária, que apoiava a ditadura. Isso resultou na morte de 5 jovens: Mário Martins de Almeida, Euclides Bueno Miragaia, Dráusio Marcondes de Sousa e Antônio Américo Camargo de Andrade e Orlando de Oliveira Alvarenga (adicionado à lista posteriormente). Suas iniciais, MMDC, deram nome ao movimento de oposição à ditadura, que começava a pensar uma luta armada. O movimento ganhou força ao receber o apoio da população de São Paulo e seus principais partidos, o Partido Democrata