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ExtremismoO extremismo, em política, refere-se a doutrinas ou modelos de ação política que preconizam soluções extremas, radicais e revolucionárias, para os problemas sociais.
Frequentemente está associado ao dogmatismo, ao fanatismo e à tentativas de imposição de estilos e modos de vida, bem como à negação radical de valores vigentes. O extremismo, unido ao unilateralismo, resulta em total fechamento ao diálogo e à negociação. No uso corrente, o termo 'extremismo' é muitas vezes (indevidamente) assimilado ao 'radicalismo' e ao 'maximalismo'. Na literatura política, o conceito tem mantido uma conotação pejorativa. Quando referido a posição e comportamento adotados por um movimento, grupo político ou mesmo partidos e grupos parlamentares, o extremismo indica a tendência a um comportamento ou a um modelo de ação política que rejeita as regras de uma comunidade política, não se identificando com as suas finalidades, valores e instituições e procurando transformá-los radical e abruptamente, na linha do tudo agora; por conseguinte, recusa o gradualismo ou o alcance parcial dos objetivos, bem como a negociação e o compromisso. O comportamento desses grupos se concretiza historicamente por práticas muitas vezes eversivas e violentas, que rejeitam os vínculos formais da transformação do conflito em controvérsia, próprios da tradição parlamentar.
Fundamentalismo
É o termo usado para se referir à crença na interpretação literal dos livros sagrados. Fundamentalistas são encontrados entre religiosos diversos e pregam que os dogmas de seus livros sagrados sejam seguidos à risca.
O termo surgiu no começo do século 20 nos EUA, quando protestantes determinaram que a fé cristã exigia acreditar em tudo que está escrito na Bíblia. Mas o fundamentalismo só começou a preocupar o mundo em 1979, quando a Revolução Islâmica transformou o Irã num Estado teocrático e obrigou o país a um retrocesso aos olhos do Ocidente: mulheres foram obrigadas a cobrir o rosto e festas,