Dross
Membro e conselheiro da ABM, engenheiro Metalurgista,
Mestre em engenharia Metalúrgica e doutor em engenharia.
Diretor da Metal Consult – Joinville, SC.
DROSSES EM FERRO FUNDIDO NODULAR.
(Contribuição Técnica a ser apresentado ao XLIII Congresso Anual da ABM – Rio de Janeiro, RJ – 25 a 28 de julho de 1993).
RESUMO.
Apresenta-se uma revisão referente a ocorrência de drosses em ferro fundido nodular, caracterizando-se esse defeito e mostrando-se a classificação dos diferentes tipos.
São examinados os efeitos da temperatura, carga metálica, carbono equivalente, teor de enxofre, tratamento de nodulização e inoculação, sistema de canais e materiais de moldagem na tendência à formação de drosses.
Mencionam-se as principais recomendações para se evitar a formação de drosses em peças de ferro fundido nodular.
1. CARACTERIZAÇÃO DO DEFEITO DE DROSSES.
O defeito de drosses em peças de ferro fundido nodular é definido pela presença de inclusões de óxido e sulfetos complexos que contém magnésio.
No tratamento de nodulização de ferros fundidos efetua-se a adição de elementos que promovem o crescimento esferoidal da grafita durante a solidificação, sendo o magnésio o mais utilizado industrialmente. Esse elemento pode ser adicionado a ferro fundido na forma metálica (processo Pont’a Mousson, conversor, panela ou câmara de pressão e injeção do metal granulado ou em arames recobertos por aço), de ligas Fe-Si-Mg ou Ni-Mg, que podem também conter silício e ferro (processo simples transferência, sanduíche, imersão por sino, panela com tampa dotada de orifício afunilado – “tundish cover”, nodulização no molde – “in mold”, “vortex”, “TIP” e “T-Knock”), ou ainda de produtos nodulizantes, como o coque impregnado de magnésio ou briquetes contendo magnésio e produtos refratários ou cavacos de aço ou de ferro (processos panela dotada de grelha, imersão por sino e panela rotativa) (1-5).
Durante a reação de