Drogas
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Pais Waldorf procuram-me e descrevem as suas dúvidas e preocupações. Por exemplo, que a filha ou o filho poderiam tomar drogas, que o consumo de tabaco e bebidas alcoólicas poderia ser iniciado cedo demais ou tornar-se excessivo. Antes de tudo, no entanto, o que os preocupa muito, como frisam sempre de novo, é a prevenção, pois eles mesmos gostariam de fazer um trabalho preventivo na sua escola Waldorf. Enquanto dúvidas, preocupações, esperanças e dificuldades são externados, eu experimento o receio latente, não exposto, dos pais, a carga perceptível de suas preocupações justificadas, a sua perplexidade opressiva, que nem sequer são capazes de admitir perante si mesmos.
A resposta em forma de pergunta - e o embaraço
Em vez de aprofundar-me diretamente em todas as preocupações e perguntas justificadas, eu coloco, como a minha primeira resposta, uma pergunta aos presentes: "Quem dos Senhores toma bebidas alcoólicas?" – A atmosfera muda. Todas as preocupações honestas desaparecem e uma certa hostilidade latente toma conta de toda a cena (1). Geralmente quem começa a responder é alguém que, consistentemente, não ingere bebidas alcoólicas. Muitas vezes segue-se então, como que repentinamente: "O Senhor não pode proibir o meu copo