Drogas
No período das Grandes Navegações dos séculos XVI e XVII no Brasil, o pau-brasil, o tabaco e o açúcar eram denominados como droga. A palavra deriva-se do termo holandês “droog”, designado ao conjunto de substâncias naturais que seriam utilizadas para alimentação e medicação. Não havia discriminação clara na distinção entre droga e alimento e hoje está evidente que além da divisão, há o controle político.
Para uma melhor compreensão histórica, devemos ressaltar que em cada cultura há um significado que podem demonstrar diferentes ritos e práticas. A intervenção do estado partiu do século XX nas relações cotidianas das populações, das políticas sexuais e raciais que fundamentavam a ideologia da época.
O controle ao combate as drogas no país teve início em 1911, após comprometimento na Conferência Internacional de Ópio (que combatia o uso de Ópio –produto pertencente à categoria da morfina, codeína e heroína- e da cocaína). Onde a única classe que tinha acesso era a classe alta, acesso e uso moderado. Quando as demais classes começaram a consumir de modo exacerbado e descontrolado, tornou-se questão de saúde pública.
Em 1921 a regulamentação do uso de drogas era através das recomendações médicas. Foi uma fase de adaptação para atender as demandas sociais e estratégias governamentais. A questão da dependência repercutiu na década de 60, distinguindo que um laudo pericial indicaria a capacidade da droga causar dependência. Logo a necessidade da criminalização surgiu.
Podemos concluir que as consequências sociais e econômicas causadas pelas drogas no Brasil e no mundo deixaram de ser algo particular e atingiu a massa. Afetando todos de uma sociedade, alcançando todas as classes sociais. É um problema público e fortemente questionado atualmente.