Drogas
Conforme o Relatório Mundial do Escritório da Organização das Nações Unidas de Combate às Drogas e Crimes (United Nations Office for Drug Control and Crime Prevention - UNODCCP, 2006), estima-se que 5% da população mundial entre 15 e 64 anos faz uso regular de algum tipo de substância ilícita, contabilizando aproximadamente 200 milhões de pessoas. Dentre as substâncias lícitas, o álcool é mundialmente a substância mais consumida, seguido pelo tabaco.
O II Levantamento Domiciliar sobre Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil (Carlini & cols., 2007) constatou que o álcool é a substância lícita mais utilizada nas 108 maiores cidades do país, contabilizando 74,6% dos indivíduos entrevistados, sendo 12,3% dos entrevistados diagnosticados como dependentes. O tabaco aparece com prevalência de 44,0% para o uso na vida e 10,1% para dependência. Nesse mesmo estudo, verificou-se uma prevalência de 22,8% em relação ao uso na vida de substâncias ilícitas na população pesquisada, sendo a maioria do sexo masculino. Assim como mostram os dados mundiais, no Brasil, verifica-se que a droga ilícita de maior consumo e de maior acessibilidade é a maconha (8,8%), seguida pelos solventes (6,1%), benzodiazepínicos (5,6%), cocaína (2,9%) e crack (1,5%). Segundo estudos publicados no Relatório Mundial sobre Drogas de 2007, da Organização das Nações Unidas (ONU), no Brasil, o aumento do uso de cocaína passou de 0,4% no ano de 2001 para 0,7% em 2005, sendo considerado um dado importante, assim como o