Drenagem urbana
Com proporções avançadas, a degradação de recursos hídricos e potenciais de remediação norteiam os estudos relacionados ao tema como requisito de sustentabilidade do meio ambiente. Este trabalho tem o objetivo de avaliar as águas subterrâneas e suas fontes de contaminação no intuito de contribuir com análise de métodos utilizados e tecnologias propostas. Para tanto, são descritos conceitos iniciais sobre o tema e consecutivamente as possibilidades de contaminação e suas características.
REFERENCIAL TEÓRICO
Atualmente as água subterrâneas e sua contaminação consistem em temas de grandes discussões. Representando, segundo Paiva et al (2001), num total de água doce disponível de 21,5%, correspondentes aos reservatórios de águas subterrâneas. As águas superficiais são menos de 1% do total onde 0,33% encontram-se nos lagos, 0,035% na atmosfera e 0,03% flui nos rios.
Por definição, a água subterrânea é toda a água que ocorre abaixo da superfície da Terra, preenchendo os poros ou vazios intergranulares das rochas, suas fraturas, falhas e fissuras, e que sendo submetida a duas forças (de adesão e de gravidade) desempenha um papel essencial na manutenção da umidade do solo, do fluxo dos rios, lagos e brejos.
Após a precipitação, parte das águas que atinge o solo se infiltra e percola no interior do subsolo, durante períodos de tempo extremamente variáveis, decorrentes da porosidade do subsolo; cobertura vegetal, inclinação do terreno, tipo de chuva.
Durante a infiltração, uma parcela da água sob a ação da força de adesão ou de capilaridade fica retida nas regiões mais próximas da superfície do solo, constituindo a zona não saturada. Outra parcela, sob a ação da gravidade, atinge as zonas mais profundas do subsolo, constituindo a zona saturada (figura 2.1).
Zona não saturada: também chamada de zona de aeração ou vadosa, é a parte do solo que está parcialmente preenchida por água. Nesta zona ocorre o fenômeno da