Drenagem linfática
Ana Paula M. Fialho Lima anapaula.fialho@uol.com.br os poucos o Fisioterapeuta vêm ganhando espaço nas mais diversas as áreas da saúde em nosso país. Atualmente, algumas Universidades brasileiras adicionaram a fisioterapia dermatofuncional à formação acadêmica do Fisioterapeuta. Esta nova especialidade proporciona, ao Fisioterapeuta, um maior conhecimento do nosso maior órgão, a pele, permitindo assim uma melhor interação deste profissional com a mesma. A utilização dos recursos físicos: luminosos, térmicos e elétricos e a massoterapia, de domínio fisioterapêutico, foram adaptados a esta nova especialidade. Dentre os recursos acima citados enfocarei a drenagem linfática, que pode ser aplicada manualmente ou através de eletro estimulação. Nesta técnica estimulamos o sistema linfático, responsável pela defesa do organismo e pela organização das águas internas do nosso copo. É importante lembrar que apresentamos, em média, 75% (setenta e cinco porcento) de água na nossa composição corporal. Após analisar cuidadosamente o funcionamento do sistema linfático durante a aplicação destes dois procedimentos, considero hoje, a drenagem linfática manual mais eficaz que a realizada por meio de eletro-estimulação. A drenagem linfática manual, por trabalhar diretamente sobre os linfonodos, favorece um maior controle da captação e evacuação da linfa, o que não ocorre na drenagem realizada por meio de eletro-estimulação, que estimula os linfonodos à distância, através de contrações musculares. Não havendo contato direto com o sistema que está sendo trabalhado. Sendo assim, a eletro-estimulação pode proporcionar uma maior captação que evacuação da linfa em pacientes que apresentem distúrbios linfáticos, favorecendo o engurgitamento ganglionar, dificultando o funcionamento deste sistema. Por este motivo e, pelo fato da eletro-estimulação ser extremamente desagradável, acho prudente