Dragão Cavaleiro Branco é muito forte.
Hobbes vê o contrato social como a solução para a superação tanto da violência como da insegurança coletiva existentes no Estado da Natureza e como o alicerce da constituição do corpo político - o Estado - necessário a sobrevivência do Homem em Sociedade. Contudo, o pacto social, para Hobbes, só é obrigatório e legitimo se alcança plenamente o fim para o qual foi firmado: a segurança e o bem-estar da Coletividade. Neste sentido, o titular da Soberania - o Estado Absoluto - é legítimo na medida em que garante a paz e o bem comum à todos que vivem sob sua égide.
2 Leviatã e Hobbes
O Leviatã é sem duvida alguma a Obra chave no pensamento do filósofo Thomas Hobbes. O pensador inglês foi um dos sustentadores da ideia do Contrato Social, no qual os homens se reuniam não mais em um estado de natureza, mas por meio de um pacto, um contrato que mantivesse a paz entre os mesmos. Hobbes vê que a legitimação desse Estado Social é necessária por causa do “medo” presente no homem. Segundo Hobbes “os homens estão em continua competição pela honra e pela dignidade (HOBBES apud NICOLA, 2005)”.
1 Estado Natural, e tem o Estado Soberano
Estado é o objeto de análise de Hobbes. O elemento formador do Estado é o homem. Ao analisar o Estado, Hobbes faz como um relojoeiro ao tentar conhecer a mecânica de um relógio: decompõe o Estado, analisa seus elementos, que são os homens e depois reformula o Estado.
Ao fazer a decomposição do Estado para sua análise, estuda-se seu elemento, que é o homem. Hobbes estuda o homem no seu estado natural, sem interferência de nenhuma autoridade. Ele imagina os homens convivendo sem Estado.
Hobbes analisa a natureza humana dentro da sua teoria hipotética sobre o prisma realista. Ele não estuda a essência dos homens, mas sim, as condições objetivas dos homens no seu estado natural.
A convivência dos homens sem um Estado que os tutele, acarreta uma igualdade aproximada que leva à "guerra de todos contra todos".
Neste