DPOC

INTRODUÇÃO

A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é a principal causa de morbidade e mortalidade no mundo, sendo caracterizada por uma obstrução não reversível ao fluxo aéreo e perda progressiva da função pulmonar. A principal causa de hospitalização é a exacerbação aguda, e, apesar da terapia farmacológica, esses pacientes apresentam sintomas que limitam suas atividades físicas normais e reduzem a qualidade de vida. (FERNANDES, 2009) A insuficiência cardíaca (IC) representa a via final comum de diversas doenças do coração e resulta da incapacidade do coração, na presença de pressões adequadas, de suprir as necessidades metabólicas dos tecidos16. Esta enfermidade pode comprometer um ou ambos os ventrículos, envolvendo alterações estruturais, funcionais e biológicas, desencadeadas por uma injúria, culminando com o surgimento dos sinais e sintomas típicos dessa síndrome. Esta patologia tem evolução progressiva, na maioria dos casos leva à óbito independente de sua causa básica. (STIES, 2010)

1. CASO CLÍNICO

Paciente ADR, sexo feminino, 70 anos, foi admitida na enfermaria do Hospital Pronto Socorro Dr. Platão Araújo no dia 18 de Janeiro de 2014 às 15h27min, com dispnéia, edema nos membros inferiores e leucocitose, onde evoluiu com um mal prognóstico sendo encaminhada para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no dia 21 de Janeiro de 2014, com diagnóstico de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC), evoluindo para Ventilação Mecânica Invasiva (VMI), com Tubo Orotraqueal (TOT). Após o décimo quarto dia a paciente evoluiu para Traqueostomia (TQT), onde permace até a presente data.
No dia 19 de Fevereiro de 2014 foi realizada uma avaliação fisioterapêutica onde apresentava fadiga da musculatura respiratória em VM/PCV PEEP:5, VE 6,2, VT 0,501, PCV 14cmH2O, TI 1,42, Rel. I:E: 1:2,5, FR 12irpm com uso de DVA de Noradrenalina. Glasgow: 10 + TQT, FC: 117 bpm, PA: 127x92 mmHg,