DPE

Instituto de Psicologia/IP
Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento/PED
Disciplina: Desenvolvimento Psicológico e Ensino/DPE
Nome: Matheus Modesto Barroso
Matrícula: 15/0141483 Estudo dirigido 1 - central do Brasil
É incrível como alguns filmes têm uma capacidade imensa de nos emocionar, e, sobretudo, nos levar à reflexão. Central do Brasil, de Walter Salles, é um destes filmes. Abordando um tema incomum à maioria dos brasileiros, o filme traz uma perspectiva a ser refletida: como ocorre o processo de descobrimento pessoal? A resposta abordada aqui será direcionada ao campo educacional. É, e somente, com o intercâmbio social e psicológico que descobrimos, através da alteridade, o que somos, e também, o que não somos, afirma Roseli Fontana, professora da Unicamp – Universidade Estadual de Campinas. Em outras palavras, colocando-se no lugar do próximo descobrimos nossas qualidades e fraquezas, analisamos nossas imperfeições e vemos onde devemos melhorar. Dora, uma professora aposentada e escritora de cartas, e Josué, um menino à procura do pai, passam pela experiência da alteridade – isto é, de se colocar no lugar do outro. Tal analogia torna-se perceptível ao telespectador; é fácil ver que Dora e Josué, ao decorrer do filme, aprimoram as suas qualidades humanas com o intercâmbio de conhecimentos e sentimentos. O intercâmbio social deve ocorrer no ambiente escolar. Os personagens por trás do processo educacional, o aluno e o professor, devem interagir, socialmente e cientificamente, para que a sistematização do ensino possa ocorrer. A interação do ponto de vista social deve ocorrer para evitar exclusões no ensino, isto é, para que todos os alunos, sem exceção, possam usufruir do ambiente escolar. Do ponto de vista científico, também, deve ocorrer a interação entre o docente e o discente para que o conteúdo tenha a continuidade e a finalidade da educação seja homologada. Temos, então, a seguinte reflexão: o processo de intercâmbio