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A Ética medieval, foi desenvolvida, sobretudo, por Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. A Ética Medieval, apresenta-se alicerçada totalmente nos princípios cristãos, impõem a sociedade um dogma, no qual seus princípios supremos morais que, por virem de Deus, tem para si um caráter imperativo absoluto e incondicionado.
DESENVOLVIMENTO A ética medieval
Ética Medieval é um conjunto de regras, princípios e maneira de pensar que guiam as ações do ser humano. Segundo Aristóteles, na prática, Ética é exactamente aquilo que somos e fazemos, visando uma finalidade boa ou virtuosa. Para Sócrates, o conceito de ética iria além do senso comum da sua época, para ele, o corpo seria a prisão da alma, que é imutável e eterna. Existiria um “bom em si” próprios da sabedoria da alma e que pode ser rememorado pelo aprendizado.
No pensamento filosófico dos antigos os seres humanos aspiram ao bem e à felicidade, sempre em busca da perfeição, que só podem ser alcançada na essência do homem. Dessa forma, o homem deveria entrar em contatocom a própria essência, a fim de alcançar essa perfeição.
Com o Cristianismo, através de S. Tomás e Santo Agostinho, incorpora-se a ideia de que a virtude se define unicamente através do relacionamento com Deus. Virtude, essa, representada pela fé e caridade.
Através do Cristianismo, surge na ética o livre-arbítrio. E, considerando que o impulso da liberdade é sempre para o mal (pecado), o homempassa a ser considerado fraco, pecador, dividido entre o bem e o mal e o único auxílio para a boa conduta é a Lei Divina. Analisando a história e a ética cristã, pode-se dizer que poder, prestígio e riqueza era a principal característica daqueles que dominavam, ou melhor, governavam, na Idade Média.
O homem medieval percebia a riqueza como algo desejada e procurada, muitas vezes sem escrúpulos, vista também como algo suspeito, advindo de meios escusos, práticas condenáveis e