Doze Homens e uma Sentença - Mediação e Arbitragem
O presente trabalho tem por objetivo a análise crítica do filme “Doze homens e uma sentença”, exibido em sala de aula.
E, através de indagações apresentadas e pautadas nos conteúdos ministrados em aula que abrangem especificamente os assuntos abordados no filme, iremos discutir os processos e barreiras comunicacionais que podem ocorrer em uma atividade em grupo, expressando os conflitos existentes, bem como as possibilidades de abertura e ressignificação dos fatos e da própria realidade, por meio de recursos comunicacionais.
O filme “Doze homens e uma sentença” é analisado, sob a ótica da teoria da comunicação e da teoria sistêmica, fazendo-se um paralelo com o processo de mediação. As formas de liderança, os obstáculos à comunicação, as funções mediadoras dos membros, os momentos do processo de mediação e as técnicas empregadas na mediação vão sendo identificadas e discutidas à medida que a trama se desenvolve.
INTRODUÇÃO
Um jovem porto-riquenho é acusado de um brutal crime, por ter matado o próprio pai.
Quando ele vai a julgamento, doze jurados se reúnem para decidir a sentença, como eram muitas e fortes as evidências contra o acusado, este seria um caso cujo resultado deveria ser definido rapidamente. Chegado o momento de decidir o destino do rapaz, as diversas personalidades dos jurados começam a se manifestar, todos os detalhes são cuidadosamente revisados. Um único jurado entre os doze se recusa a declarar o réu culpado e, assim, faz do veredicto uma discussão, tentando mostrar aos outros onze que as tais evidências poderiam não ser tão irrefutáveis quanto pareceram de início.
Enquanto o oitavo jurado tenta convencer os demais jurados, o filme vai revelando a característica de cada um – o estilo e a história de vida, as atividades, as motivações e a influência no grupo – mostrando o que os levou a tentar considerar o garoto como culpado e a desnudar os seus próprios preconceitos.
Ao mudar o seu voto, cada um terá