Doze homen e uma sentença
822 palavras
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O filme "Doze Homens e uma Sentença" nos expõe, de forma lúcida, como um bom trabalho de interpretação pode ser importante e até como um instrumento fundamental na análise jurídica. Também podemos observar no filme do diretor Sidney Lumet, que se passa em apenas dois cenários, primeiramente na sala de audiências e depois no interior da sala do júri. Os 12 jurados tem de decidir sobre a condenação à pena de morte ou a absolvição do jovem. Apenas um homem dos doze jurados tem a intenção de analisar com calma o caso com diálogos fundados em conceitos jurídicos, já que os demais júris já apontavam o jovem como culpado sem ao menos aprofundar mais o caso. O personagem principal (júri que levanta questionamento sobre o caso) utiliza experiências bem pessoais e contra-argumentos delineando a narrativa do filme e fazem com que os responsáveis pelo julgamento do jovem fiquem inquietos e passem a refletir mais profundamente sobre o caso. Os questionamentos feitos pelo personagem principal faz com que acenda dúvidas nos demais jurados, que, convencidos da fragilidade das provas, mudam seus votos ao longo do filme. Entre a mudança de um jurado e de outro, os 12 homens levantam o poder da dúvida, e a história começa a tomar outro rumo, um rumo onde se é priorizado o questionamento. Então, buscando-se provar que o réu era culpado, chegou-se à certeza de sua inocência.
Podemos notar nesse filme a importância da interpretação e a utilização da filosofia para lidar com diferentes casos diante de um conceito jurídico. O filme "Doze Homens e uma Sentença" nos expõe, de forma lúcida, como um bom trabalho de interpretação pode ser importante e até como um instrumento fundamental na análise jurídica. Também podemos observar no filme do diretor Sidney Lumet, que se passa em apenas dois cenários, primeiramente na sala de audiências e depois no interior da sala do júri. Os 12 jurados tem de decidir sobre a condenação à pena de morte ou a absolvição do jovem. Apenas um homem dos doze