Doutrinas éticas
Intelectualismo
Concebe que a ação e também a conduta humana depende da razão, que deve ser considerada como fundamento de todo o conhecimento possível; essa noção se opõe a experimentalismo. Por essa concepção, é pela razão que se pode conhecer o real e chegar à verdade sobre a essência das coisas.
Eudemonismo
Doutrina sobre a conduta humana. De acordo com essa doutrina as ações humanas são realizadas com a finalidade de busca da felicidade pela prática da virtude; sua proposição é de que é a virtude o único caminho que leva ao bem maior. Esse bem maior é a felicidade (eudaimonia).
Hedonismo
Concepção segundo a qual a conduta humana, através das ações por nós realizadas, tem como finalidade o alcance do prazer (ou a ausência de dor) como o bem maior que pode ser alcançado pelo homem.
Ética Cristã
Doutrina segundo a qual a conduta humana deve pautar-se em ações que permitam ao homem obter a salvação num outro mundo onde se encontra Deus, criador do mundo e do homem; um ser pessoal, bom, que está em toda parte e tem todo o poder concebível. Por essa doutrina ética, o bem a ser atingido pelo homem, a essência da felicidade, é contemplar a Deus, e isso depende de sua obediência e sujeição aos mandamentos cristãos que, no mundo terreno, são imperativos inquestionáveis.
Emotivismo
Concepção segundo a qual a conduta humana provém dos sentimentos que cada pessoa possui acerca de uma dada situação. Desse modo, os preceitos morais são a expressão de emoções pelas quais tenta-se convencer os outros a agir de uma dada maneira.
Ética formal (ou autônoma)
Proposição formulada a partir da reflexão de Kant (1724-1804). Toma como ponto de partida o “fato” da moralidade, segundo o que o homem se sente responsável por seus atos e tem consciência do seu dever, o que o impulsiona a agir para alcançar o bem. Esse bem está em uma boa vontade. O bem final estará na vontade com que se realiza a ação e essa vontade para chegar ao bem final resultará