Doutrinas sociais
A Revolução Industrial gerou um grande abismo socioeconômico entre a burguesia industrial (capitalistas), detentora dos meios de produção, e o proletariado, ou seja, os trabalhadores assalariados que vendiam sua força de trabalho.
Os capitalistas defendiam uma ideologia liberal, que pregava a livre concorrência, o livre comércio e a liberdade nas relações de trabalho.
Em defesa dos trabalhadores, surgem vários teóricos que desenvolvem teorias sociais, que criticavam as desigualdades sociais, as péssimas condições de trabalho nas fábricas, os baixos salários, etc. O principal objetivo desses teóricos, era a busca por uma sociedade mais justa. No entanto, esses teóricos não pensavam da mesma forma, e por isso, as teorias sociais foram classificadas em diversas correntes.
SOCIALISMO UTÓPICO
Os pensadores dessa corrente defendiam a ideia de que uma sociedade mais justa era possível sem destruir o sistema imposto pelos capitalistas. Os principais teóricos dessa corrente foram: Robert Owen,
Saint-Simon, Louis Blan e Pierre Proudhon.
SOCIALISMO CIENTÍFICO
Os principais representantes dessa corrente foram Karx Marx e Friedrich
Engels. Esses pensadores defendiam que as desigualdades só seriam superadas através da revolução, onde os proletários se uniriam contra os burgueses, acabando com a propriedade privada e adotando um
Estado composto somente por trabalhadores.
Após instalar o Estado proletário, o próximo passo seria colocar fim ao próprio Estado, pois desenvolvida de tal forma que este não seria mais necessário. Nesse momento estaria consolidada a sociedade
COMUNISTA , considerada perfeita, na qual tudo seria de todos.
IMAGEM: KARL MARX
ANARQUISMO
Essa teoria defendia o fim de toda e qualquer forma de controle da sociedade; pregavam a destruição do Estado e o fim da propriedade privada, porém discordavam de Marx, pois não aceitavam nenhum tipo de Estado, nem mesmo o controlado pelo Estado.