Doutrina Rummsfeld

A estabilidade hegemonica
De acordo com a "teoria da estabilidade hegemônica", formulada por Charles Kindleberguer (1974), a criação e manutenção de uma economia mundial aberta e liberal, como a que caracterizou a maior parte da economia mundial desde o fim da Segunda Guerra Mundial, requer um líder poderoso. Este líder usa seu poder e influência para promover a liberalização do comércio internacional e um sistema monetário estável, principalmente, a fim de promover seus próprios interesses políticos e econômicos. O líder, no entanto, raramente pode forçar estados relutantes em obedecer as regras de uma ordem internacional liberal econômica, imposta por ele, e deve buscar a sua cooperação. Esses outros estados cooperam com o hegemon, porque é de seus próprios interesses econômicos e de segurança o fazer. Por exemplo, embora a hegemonia americana desempenhou um papel crucial no estabelecimento e gestão da economia mundial após a Primeira Guerra Mundial , conseguiu fazer com a forte cooperação de seus aliados da Guerra Fria.
A existência de uma economia internacional liberal, argumentou Kindleberger, requer um líder político que pode e deve usar a sua influência para criar o sistema econômico internacional e, posteriormente, para realizar uma série de funções econômicas necessárias para manter o sistema funcionando de forma eficiente. As tarefas do hegemon podem incluir a criação e manutenção de um regime de comércio liberal, o estabelecimento do sistema monetário internacional e fazendo o papel de "emprestador de último instância" para evitar crises financeiras.
Um corolário da hipótese de Kindleberger é que o declínio econômico relativo do líder leva a um enfraquecimento dos regimes que regem uma economia internacional liberal. E este enfraquecimento resulta em protecionismo comercial crescente e violações dos regimes que regem o comércio, monetária e outras formas de comércio internaciona. A partir da década de 1990, uma manifestação extremamente importante da