Doutrina Epicurista
Neste trabalho iremos abordar de forma objetiva a doutrina epicurista levantando como Epicuro mostra as sensações como origem de todo conhecimento, e como, segundo ele, se chegar a felicidade verdadeira e plena através do prazer proveniente da justiça. Abordaremos também a justiça cristã, mostrando a caridade como única forma de se chegar ao paraíso, o motivo da justiça divina não residir a nós, a injustiça cometida com Jesus em seu julgamento, e a dor e o prazer acerca do que é justo e injusto.
Epicuro de Samos (341 – 279 a. C) gerou uma corrente polêmica a qual houve que contestasse e se opusesse assim como quem o apoiasse e seguisse sua doutrina. Sua Obra foi recolhida em cartas, testemunhos, sentenças vaticanas e a obra de Diógenes Laércio (um de seus discípulos). O que há de comum entre o epicurismo e as demais filosofias é o desapontamento com a política de seu tempo. A doutrina epicurista é única, e traça contribuição em torno do átomo, da matéria e da sensação. Fundamentalmente empírica, anuncia sua explicação do mundo a partir dos elementos que o integram. Segundo Epicuro, a integração dos átomos dão condições a formação da vida, desta forma, a dissolução da mesma é nada mais do que a desagregação dos átomos, causando a privação de toda a sensação. De nada adianta a morte sem a sensação da dor, do prazer e do conhecimento. O homem vive e experimenta o mundo a partir das sensações, as mesmas desempenham papel fundamental na formação do conhecimento. A percepção humana é considerada possível através dos sentidos que lhe conferem. Para os epicuristas, tudo se deve a sensação e sua consequência. Outras formas e fontes até existem, mas se deve ao crivo que verdadeiramente deve ser tateado, visto e provado pelos sentidos. Os princípios éticos do epicurismo são delineados pela importância dos sentidos e