Doutrina da Contenção
Antes de ser iniciada a Doutrina da Contenção, a Doutrina Truman ja havia iniciado um processo de mudança da política externa americana, onde passam a se preocupar mais com o Sistema Internacional (status quo). O discurso maniqueísta classificavam os EUA como 'bons' e a URSS como 'maus', e também foram criadas agências como a CIA e a NSA.
A Doutrina da Confrontação teve seu foco voltado para a tecnologia nuclear, além do uso de ameaças para conter a escalada militar (Brinkmanship), sem tolerância a ameaças soviéticas.
Com o apoio do excepcionalismo e do marcathismo, muitos americanos se mobilizaram contra a URSS. Além disso, a idéia do intervencionismo americano havia crescido. Os objetivos da contenção eram muito claros, como por exemplo: a contenção da URSS, do comunismo e a expansão da democracia.
Para poderem atingir esse objetivos, a manutenção do status quo somada a uma ausência de conflito direto levaria ao fim da URSS e naturalmente o comunismo não se expandiria. Mesmo com a ausência do conflito as vias de fato, os EUA acumulavam poder militar (ganhos relativos) em caso de um possível ataque.
Nesse mesmo período, há um conflito nuclear entre as dias potências, onde ambas se armam, criando um 'equilíbrio pelo terror', ja que se qualquer um dos lados atacasse, haveria uma destruição mútua (MAD).
Percebe-se então que, ao passo que a URSS e o comunismo eram propagados em várias partes do mundo, os EUA e as idéias liberais iam perdendo seu espaço e força. A Doutrina da Contenção foi o meio encontrado pelos EUA para controlar a expansão da URSS e do comunismo e para não perder toda a influência internacional adquirida até então.