doutora

Faculdade Mauricio de Nassau
Curso de Psicologia – turma 4º. NA
Disciplina: Teorias Fenomenologicas e Existenciais
Docente: Mariana Simonetti
Discente: Nisia Floresta B.A. de Paula e Sousa
Atividade: Análise do livro” O Pequeno Principe” de Antoine Saint Exupery ä luz das teorias fenomenológicas e existenciais

O Pequeno Principe é personagem central de uma obra escrita para crianças mas que tem sido objeto de identificação do público adulto a nível mundial. Podemos mesmo dizer que o personagem se apresenta mais como uma lenda, povoando a nossa imaginação. É uma estória que deixa marcas profundas no pensamento, no coração e na vida de quem o le, pela forma simples e comovente de suas mensagens repletas de otimismo, simplicidade e amor ao nosso planeta e, ao mesmo tempo, recheada de conteúdos filosóficos que nos levam a refletir sobre eternas questões existenciais.
Em Sartre, encontramos a nocao de ser humano como dotado de inúmeras possibilidades , sempre em construção,sendo inteiramente responsável por suas escolhas. Em O Pequeno Principe encontramos várias situações que nos remetem äs concepções humanistas existenciais sartreanas. A saga do aviador, sua queda, sua desorientação no deserto, suas perplexidades, as angústias, dificuldades e reflexões do principezinho são alegorias aos sofrimentos e dificuldades existenciais de todos os seres humanos no percurso de suas vidas, questões tratadas amplamente pelo conjunto de filosofias e psicoterapias fenomenológicas e existenciais.
No episódio em que o Pequeno Principe dialoga com a raposa, afirmando a célebre sentença que ate hoje ilustra tantos diários de adolescentes sonhadores como registros de qualquer adulto sensível seja em cartas, seja em reflexões, seja ate no Facebook, “nós somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos”, encontramos aqui a nocao de responsabilidade ampliada pelas nossas escolhas que seria extendida a nós próprios, aos outros e ao próprio planeta lembrando aqui