Doutor
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CONSIDERAÇÕES SOBRE A FRAGMENTAÇÃO TERRITORIAL E AS REDES DE
CORREDORES ECOLÓGICOS
Miguel Ângelo Silva Pereira
Licenciado em Geografia e Planejamento Regional.
Mestre em Sistemas de Informação Geográfica.
Investigador do Centro de Ecologia e Ambiente da Universidade de Évora.
Herdade da Mitra – 7000 Évora Portugal.
E-mail:masp@uevora.pt
Nuno Alexandre Gouveia de Sousa Neves
Doutor em Sistemas de Informação Geográfica.
Professor Auxiliar da Universidade de Évora.
Investigador do e-GEO – Centro de Estudos de Geografia e Planelamento Regional.
Colégio Luís Verney – 7000 Évora Portugal.
E-mail:nneves@uevora.pt
Diogo Francisco Caeiro Figueiredo
Doutor em Biologia. Professor Catedrático da Universidade de Évora.
Investigador do Centro de Ecologia e Ambiente.
Colégio Luís Verney – 7000 Évora Portugal.
E-mail:dcf@uevora.pt
RESUMO
Ao longo deste artigo são abordadas as diversas dimensões do conceito de fragmentação territorial bem como os instrumentos de análise espacial no seu estudo e avaliação. São igualmente afloradas as metodologias para a definição territorial de redes de corredores ecológicos. A utilização de indicadores de composição e configuração permite a monitorização dos efeitos da fragmentação territorial, causados pelas diferentes ações do homem na matriz territorial. Indicadores, que caracterizam as manchas territoriais tendo em conta a dimensão, a forma e o grau de conectividade das manchas do habitat na resistência e promoção dos movimentos das espécies de fauna e flora. O planejamento de redes de corredores ecológicos tem por objetivo minimizar os efeitos negativos da fragmentação territorial. A modelação geográfica e as metodologias de estatística espacial apresentam-se como um meio na identificação de soluções e alternativas de redes de corredores ecológicos para a articulação territorial.
Palavras-chave: Biodiversidade;