doutor
Já relevamos demais. Já concordamos com atitudes que, se viessem de outras pessoas, não concordaríamos. Chegou a ser uma alienação voluntária. Mas agora não somos nós que devemos dar um voto de confiança para o clube, mas o contrário. A última derrota foi ridícula, tanto pelo placar quanto pela postura do time. Ah, falando em postura, esse negócio de pensar no futuro é ótimo na teoria, porque na prática a coisa parece estar desequilibrada. Qual clube tem o caixa limpo? Até o Barcelona sofreu sanções por suas sujeiras, faz parte do futebol, não? De maneira alguma afirmo que o Palmeiras tem que se espelhar nos nossos rivais estaduais, mas a diferença entre um clube de futebol e uma empresa é que o primeiro depende de títulos e um time competitivo, enquanto o segundo de lucro. Ora, títulos geram lucro, o que justifica o time não poupar esforços para investir em bons jogadores e na torcida. Afinal, o que a nova geração de torcedores vai encontrar de motivação para apoiar o time? História? São Marcos? A criança quer ver um jogador para ter identificação, quer algum motivo que para nós não é tão importante assim. Já que o negócio do Nobre é fazer o futuro do Palmeiras, que tal pensar nisso também? Se o Atlético-MG e o Cruzeiro conseguiram montar times fortes, o Palmeiras também deveria conseguir. Entra muito mais dinheiro, a princípio, no time de São Paulo do que se juntar a renda dos dois times mineiros. Entrava. Agora, com o primeiro ganhando a Libertadores e o segundo o Brasileirão, há lucros, não somente financeiros, mas também com uma torcida satisfeita com o time e com os outros jogadores levando isso em conta na hora de assinar contrato. Depender de História não é a melhor alternativa. Contrata o Ronaldinho, Henry e não sei mais quem, traz um técnico corajoso, pega os caras que são fortes no futebol nacional. Cautela não vai trazer nada para o time. Times campeões têm bastidores agressivos. É igual àquele cara legal que é amigo de