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O mundo está cada vez mais rápido e o homem, por necessidade, acompanha a rapidez das máquinas em sua vida. Nesse processo, o homem é desvirtuado do processo produtivo particular de produção de comida, tornando-se ou um consumidor ou um produtor capitalista de gêneros alimentares. Nessa nova ordem econômica, não há mais espaço, ou justificativa econômica de mercado para o pequeno produtor ou o produtor da própria comida. A produção dos alimentos transgênicos em larga escala beneficia o consumo humano, pois é menos onerosa e isso a tornaria acessível a toda a população. Mas além de questões ambientais, os alimentos transgênicos também geram dúvidas quanto aos riscos à saúde humana. Os efeitos que os transgênicos poderão causar no organismo humano e no meio-ambiente a médio e a longo prazo ainda são desconhecidos, não havendo nenhuma conclusão definitiva sobre o assunto.
Para conseguir saciar a fome mundial, seria necessário duplicar a atual produção de alimentos até o ano de 2025. E segundo muitos especialistas, somente com alimentos transgênicos essa meta seria possível. Porém nem todos apóiam essa solução, alegando danos para o meio- ambiente e para a saúde por parte dos transgênicos. Mas há muitos que a apóiam, afirmando que esses alimentos trazem benefícios tanto para a saúde e a natureza quanto economicamente.
O mundo geneticamente modificado
Transgênicos ou organismos geneticamente modificados (OGMs) são seres vivos cuja estrutura genética ( a parte da célula onde está armazenado o código da vida), o DNA foi modificado pelo homem através da engenharia genética, de modo a atribuir a esses seres uma determinada característica não programada por sua natureza.
Mas como tudo começou? Embora o tema tenha se tornado popular com o cultivo de lavouras experimentais, modificações genéticas são realizadas desde os anos 80. O começo se deu com alterações nos genes de microorganismos, como bactérias.
E como nas plantas