DOUTOR
1. O ser humano é um animal que não tem solução: é um ser inteligente em busca de respostas que nunca se concluem. O ser humano é obcecado por questões sobre o mundo e sobre si mesmo que produzem a angústia de não chegar a respostas definitivas.
2. Pós-modernidade: para Lyotard – a recusa de narrativas longas ou complexas sobre as coisas; a consciência de um fracasso: da modernidade e suas utopias.
3. A consciência pós-moderna é o despertar do sonho da ordem e da racionalidade construídos na modernidade, e ao mesmo tempo um momento de esperança: da solução dos problemas criados pela modernidade (p.ex. o problema da normalidade da vida cotidiana distanciada da reflexão moral – administrar a vida X refletir moralmente sobre a vida). No “holocausto” a dinâmica e a violência da racionalidade chegam ao topo, mas ainda repetem as estratégias da modernidade.
4. A pós-modernidade pode ser representada por um deserto a ser atravessado, mas que é necessário que se atravesse para superar os problemas da modernidade. Isso torna necessária “uma ética para o inverno”, um indicador para a travessia desse caminho que se caracteriza pela velocidade com que as coisas se transformam (a metáfora da água ou da camada de gelo).
5. O sentido “líquido” da pós-modernidade é o da ausência de forma ou de características definitivas para as coisas e as situações que vivemos.
Todos somos movidos por uma espécie de direito absoluto à felicidade, que nos permite abandonar tudo aquilo que não nos conduz a essa situação. 6. Pós-modernidade: perspectiva diante da vida (consciência); habitat pósmoderno (ação a partir da consciência).
7. Modernidade: momento que começou no século XV e que se caracteriza pela crença na transformação do mundo através da ciência e da racionalidade. Sua maturidade ocorre no século XIX e ela entra em crise no século XX. Se o século XIX estabeleceu a crença de que era possível conhecer a fórmula do