Doutor
Resumo do 2° capitulo – Comida: Uma História
No tema “O Significado do Ato de Comer” é explorado a dimensão simbólica das práticas alimentares, as interdições alimentares definindo fronteiras, as propriedades mágicas e curativas dos alimentos. Em se tratando de seu potencial simbólico, o canibalismo e o vegetarianismo se aproximam: afinal, a carne humana encontra-se no mesmo nível de muitos outros alimentos que comemos (ou deixamos de comer), “não por que precisamos deles para permanecermos vivos, mas para que nos tornemos melhores”, ou seja, em muitas culturas era normal a prática do canibalismo, como uma forma de você absorver a essência e força da pessoa de quem se estava comendo a carne. Mas contrapondo ao fato do canibalismo ser considerado um ato ritualístico, também havia o que podemos chamar de canibalismo “criminoso”, que poderia ser a prática por diversão, por se estar com muita fome ou usado com um ato asqueroso (sadismo). Porém o que realmente foi uma mudança revolucionaria quanto qualquer outra na história de nossa espécie ocorreu quando o ato de comer deixou de ser meramente prático e passou a ser também um ritual.
Deixando de lado as diferenças entre aqueles que praticam o ato de comer de algo considerado repugnante e criminoso, e unindo a aqueles de são cultuadores de comidas saudáveis, todos irão ter um mesmo objetivo, vão polir um determinado caráter, ampliar poderes e prolongar a vida, com a ingestão de um determinado alimento. Sendo assim, todos buscam alimentos por seu efeito transcendental e são parte daquela grande revolução que ainda ressoa e que, pela primeira vez, atribuiu um significado ao ato de comer. Na maioria das sociedades existem hábitos alimentares considerados como sagrados (algo que vai nós tornar íntimos de deuses) ou profanos (aumentam a distância do divino). Esses alimentos podem ser considerados básicos e necessários para a nutrição humana, porém, normalmente