Dossiê do Emprego
Dossiê do
Emprego
Sumário
Introdução
Durante milhares de anos, a forma predominante no emprego, ou seja, na relação das pessoas através do trabalho, fora a escravidão. Tratava-se de uma relação de propriedade em que o trabalhador era um escravo propriedade do seu amo. O proprietário podia usar o escravo ou vendê-lo por sua única vontade e, obviamente, apropriar-se do fruto do seu trabalho.
A partir do século XIX, a escravidão deixou de ser a forma dominante de emprego, num processo relacionado com o avanço do sindicalismo e da democracia.
Atualmente, a forma de emprego dominante é trabalho assalariado (em relação de dependência). O empregado ou trabalhador estabelece um contrato com a sua entidade empregadora ou patronal, através do qual decidem o preço pelo qual será vendida a força de trabalho bem como as condições mediante as quais irá ser prestado o respectivo trabalho. O preço do trabalho recebe o nome de salário ou remuneração, podendo ser pago ao dia (diário/a), à semana (semanal), de 15 em 15 dias (quinzenal) ou ao mês (mensal), dependendo se se trata de trabalho diário (como acontece nas obras de construção civil, por exemplo), de trabalho sazonal ou temporário. Também há casos em que o trabalho é pago à hora.
Outras formas de emprego existentes nos dias que correm são o trabalho por conta própria (trabalhadores independentes ou empresários) e o trabalho informal em relação de dependência (trabalho não declarado, mais conhecido como “trabalho ao negro”).
Situação atual do emprego no Brasil
O mercado de trabalho brasileiro teve um desempenho surpreendente nos últimos anos, sobretudo diante do fraco crescimento da economia, mas o país não vive uma situação de pleno emprego e nem um “apagão” de mão de obra qualificada. O mercado de trabalho no ano retrasado teve um desempenho surpreendente à luz do que aconteceu com a economia. Houve um crescimento de 6,5% da renda por pessoa em idade ativa (muito acima do