Dosagem ureia
Introdução.
A uréia é um produto do catabolismo de aminoácidos e proteínas. Gerada no fígado, é a principal fonte de excreção do nitrogênio do organismo. É difundida através da maioria das membranas celulares, e a sua maior parte é excretada pela urina, sendo que pequenas quantidades podem ser excretadas pelo suor e degradadas por bactéria intestinais. Os níveis glicocorticóide e o hormônio tireoidiano aumentam, e os androgênios e o hormônio do crescimento diminuem seus níveis séricos. Apesar de ser um marcador da função renal, é considerada menos eficiente do que a creatinina pelos diferentes fatores não-renais que podem afetar sua concentração. No entanto, sua elevação é mais precoce, e não sofre com a variação da massa muscular. A avaliação conjunta com a creatinina é útil no diagnóstico diferencial das causas de lesão renal.
A uréia é a principal forma excretora do nitrogênio proveniente do catabolismo protéitico. Forma-se no fígado a partir dos gripos NH2 (amoníaxo) liberados pela desanimação dos aminoácidos (ciclo da ornitina). Sua dosagem constitui o recurso mais utilizado para uma avaliação grosseira do estado de funcionamento renal. Antigamente utilizava-se a técnica gasométrica comparativa de Yvon, na qual o teor de uréia era deduzido do volume de N desprendido por um determinado volume de sangue sob ação do hipobromito de sódio. Hoje determina o teor de uréia a partir da amônia liberada pela ação catalítica da enzima uréase.
A finalidade da dosagem da uréia no sangue é utilizada para avaliar a função renal, ou para confirmar e/ou avaliar a evolução de uma patologia que afete a função dos rins. Ajuda a avaliar a intensidade de uma desidratação.
A taxa normal de uréia no plasma ou soro varia de 15 à 40 mg/dL
Valores aumentados de uréia no sangue ou hiperazotemia: pode ser devida a causas renais, pré-renais e pós-renais, ou indicam aumento da destruição de proteínas no organismo, como nas queimaduras extensas. Patologia renal.