Dos meios as medicações
O consumo é apontado como produtor de sentidos, não somente produção de força, pois é um lugar que não se restringe à posse dos objetos, mas decisivamente pelos usos que lhes dão forma social.
Outra vertende apresentada é a de leitura, no qual se aborda os diversos leitores sociais possiveis. Dessa maneira podemos entender a leitura, como no consumo, não existe apenas reprodução, mas também produção, uma produção que questiona à mensagem entendida como lugar da verdade.
A cotidianidade é considerada irrelevante, pois não está inserida na estrutura produtiva.
A televisão a partir das mediações.
O modelo de produção televisiva que já conhecemos não se alterou mesmo com as milhares de câmeras de vídeo que invadem o mercado ou com a rede a cabo. Já no que diz respeito ao poder aquisitivo dos individuos, o autor descreve que ocorre uma estratificação social, pois as ofertas diferenciadas de produtos de vídeos estão diretamente relacionadas com o poder aquisitivo do individuo.
O uso social das tecnologias parece estar distante de ter a maior importância para os produtores de e programadores das tecnologias, eles parecem estar mais preocupados com a inovação tecnológica.
A partir do momento em que os movimentos sociais tornam visiveis as mediações o mediacentrismo é suplantado.
A cotidianidade familiar
Família é a unidade básica de audiência. É no cotidiano que ocorre a captção do real, é nele que se aborda o processo de recepção. onde as pessoas vivem e o sujeito mostra-se como verdadeiramente é, onde ele pode se soltar da maioria das amarras que carrega. A cotidianidade familiar, repleta de tensões e conflitos, é um dos poucos lugares onde os indivíduos se confrontam como pessoas e onde encontram alguma possibilidade de manifestar suas ânsias e frustrações. O âmbito familiar, inclusive, reproduz, de forma particularizada, as relações de poder que se verificam no conjunto da sociedade.
Temporalidade