Dos Fundamentos e das Práticas Educacionais
Mesmo com as insuficiências das pessoas e das sociedades de hoje, as estruturas educativas continuam a apoiar-se em moldes que imperam o ensino de métodos corriqueiros, reivindicando pouco mais do que a propagação de conhecimentos tal qual é disseminada. A escola ainda não consegue certificar que, para todos os seus alunos, o principal do currículo esteja na evolução dos meios mais profundos de pensamento, por meio da solução, mais ou menos encadeada, de problemas, da relação com diversas situações difíceis da vida real, do estudo e explanação de dados ou do uso prático das novas técnicas de obter informações.
Concomitante, os modelos atuantes de avaliação das aprendizagens, criado por Guba e Lincoln (1989), estão encaminhados para catalogar, eleger e testificar os alunos quando o que nos mostra a apuração é que precisamos de uma avaliação que esteja intrinsecamente elaborada para auxiliar os alunos a aprender melhor, a aprender com absorção. Assim, a avaliação deve colaborar para que os alunos sejam mais independentes e mais aptos a aprender dispondo-se de seus próprios mecanismos cognitivos e metacognitivos. Com o taylorismo (Frederick Taylor, 1911), método científico de organização do trabalho, relacionando-o à educação, percebe-se ainda hoje nas escolas e na administração escolar, no esfacelamento do ensino, na disputa, na escala e na composição das disciplinas. Sendo assim, a