Dorian Gray

Introdução

Dorian Gray, consideramos em “O ser é ser” ou “O ser é não-ser”?
Vive no mundo inteligível ou sensível?
Que influência Lorde Henry teve sobre ele?
Dorian um ser mutável ou imutável?
A partir de que momento ele passa a viver nos dois mundos ao mesmo tempo?

Desenvolvimento

Ao lermos o livro “O retrato de Dorian Gray” percebemos que Dorian no começo do livro é um jovem que é apenas o que é, pelas opiniões que as pessoas formam dele. Como se ele ainda vivesse na caverna, sem querer a busca da verdade, ele pensa que tudo o que ele viveu até hoje é certo, sendo que a única certeza que podemos ter é que segundo Descartes uma coisa que não podemos duvidar é da dúvida. Dorian não tem essa sede de procurar a verdade, a certeza. A partir do momento em que conhece Lorde Henry Dorian começa a ter uma visão diferente, de tudo. Ele começa a valorizar sua beleza, sua juventude, e tem medo de envelhecer, esse medo foi despertado por Henry. Desejo de que ele permanecesse jovem e o retrato envelhecesse, que sua própria beleza não se maculasse nunca. E que a face na tela sofresse a carga de suas paixões e pecados; que a imagem pintada ficasse marcada com as linhas dos pecados. Citação de Platão: "Teme a velhice, pois ela nunca vem só". Podemos relacionar essa citação com o momento em que o retrato de Gray é pintado, ficou tão perfeito na visão dele, que ele desejou ter a beleza do retrato para sempre. Foi a partir desse momento, que sua alma passou para o retrato, e o superficial, a beleza do quadro para o corpo dele. Citação de Platão: “A educação deve possibilitar ao corpo e à alma toda a perfeição e a beleza que podem ter". Parmênides afirma que “O ser é ser”, ao falar isso, ele afirma que esse ser é limitado, aespacial, atemporal, único e imutável, permanece para toda a eternidade. Quando falamos do ilimitado não podemos esquecer que no ilimitado o nada contém tudo, tudo está contido no nada. Sem o nada não