Dores
1 – Definição: experiência sensorial emocional desagradável associada a lesão tissular, podendo ser potencial ou real (ter ou não lesão irá desencadear a dor). Logo, a cultura, a idade, o sexo, tudo isso irá influenciar na sensação de dor do individuo.
2 – Classificação:
Aguda: age como um mecanismo de defesa, pois serve para alertar sobre um risco de um dano ao corpo.
Crônica: é a dor que persiste por mais de 4 a 6 semanas. É caracterizada por um dano persistente, sendo que às vezes a injúria é solucionada, porém a dor permaneceu. Diferente da dor aguda ela não age como mecanismo de defesa. Ex: câncer, doenças reumáticas crônicas...
3 – Classificação fisiopatológica da dor:
Nociceptiva: é a dor que ativa os receptores periféricos da dor (nociceptores), por exemplo estimulo por queimadura, choque. Pode ser espontânea ou evocada (você faz um estimulo que desencadeia a dor)
Neuropática: é a dor que haverá algum grau de lesão neural, podendo ser periférica ou central.
Psicogênica: é a dor que tem componente funcional importante sem componente tecidual definido. O maior exemplo é a fibromialgia.
Inflamatória: dor desencadeada por mecanismos inflamatórios através da liberação de substâncias inflamatórias – oxido nítrico, bradicinina, prostaglandinas, tnf – alfa, interleucinas, serotonina.
Mista: dor que apresenta mais de um dos componentes citados acimas.
4 – Classificação 3:
Somática superficial: os nociceptores estão localizados no tegumento.
Somática profunda: os nociceptores estão localizados em tecidos profundos – fáscias, músculos e tendões. A diferença entre elas é a quantidade de nociceptores (maior quantidade no tegumento – por isso a localização da dor é mais precisa na pele.)
Visceral verdadeira: A dor é sentida próxima ao órgão de origem. Ex: gastrite, angina.
Visceral referida: a dor é sentida longe do local de origem. Ex: dor da colelitiase, onde a dor é referida no ombro e dorso.
Dor irradiada: a dor é sentida distante da origem,