doppler

Parecer do
Grupo Técnico de
Auditoria em Saúde
02/07

Tema: Doppler transcraniano

I – Data:

13/01/2007
Revisão 25/01/08

II – Grupo de Estudo:

Célia Maria da Silva*, Silvana Márcia Bruschi Kelles**, Lélia Maria de Almeida
Carvalho*, Izabel Cristina Mendonça Alves**, Sandra Avelar Sapori de Oliveira*
Bibliotecária: Mariza Cristina Torres*, TalimDr. Alexandre Pagnoncelli**, Dr. Carlos
Augusto Cardim de Oliveira**, Dra. Claudia Regina de O. Cantanheda**, Dr Jurimar
Alonso**, Dr Luiz Henrique P. Furlan**. Dr. Valfredo de Mota Menezes**.
*Membro do GTAS da Unimed Belo Horizonte
**Membro da Câmara Técnica Nacional de Medicina Baseada em Evidência

III – Tema:

Doppler transcraniano

IV – Especialidade(s) envolvida(s):

Neurologia, Neurocirurgia, Radiologia e Hematologia

V – Questão Clínica / Mérito:

Há evidências científicas para uso da ultra-sonografia transcraniana para screening e diagnóstico de doenças cerebrovasculares?

VI – Enfoque:
Diagnóstico, tratamento.

VII – Introdução:

O equipamento Doppler transcraniano (DTC) utiliza a avaliação ultra-sonográfica, com onda pulsada para medida da velocidade da circulação cerebral, através de sondas de 2 MHz que penetram o crânio em áreas mais finas do osso temporal, ou de orifícios naturais na base do crânio (forame magno) e órbita. O equipamento é acoplado a um software especial, onde se registra a velocidade espectral em forma de onda do fluxo sangüíneo nos vários segmentos arteriais do polígono de Willis. A análise cuidadosa desses registros permite o diagnóstico de estenoses (obstrutiva ou vaso-espasmo), detecção de êmbolos na circulação cerebral, parada na circulação cerebral (morte cerebral), detecção de anomalias vasculares, persistência de forame oval patente, estudo de cefaléias, entre outras. Pode ser usado como monitorização, durante cirurgias neurológicas, endarterectomias carotídeas e cirurgias cardiovasculares para detecção de micro-êmbolos (MES).