Doping
SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
DOPING NOS ESPORTES
Relatório apresentado à Disciplina de Toxicologia do curso de Licenciatura e Bacharelado em Química da Universidade Federal do Paraná, ministrada pela professora Drª. Deborah Maria Correa Guiraud.
Alunos: João Paulo de Oliveira Souza Orlando Narloch Júnior
CURITIBA
Novembro de 2009
Introdução
O doping consiste no uso ilícito e nocivo, voluntário ou induzido de substância ou meio, estimulante ou estupefaciente, para lhe alterar de modo passageiro, cinética ou potencialmente, a capacidade psicossomática de realizar esforços[1]. Ilícito porque, sendo recurso artificial, quebra o princípio de igualdade de condições dos concorrentes e nocivo porque prejudica a saúde do indivíduo, pondo em risco sua integridade física e até mesmo a sua vida. Voluntário, quando o indivíduo deliberadamente lança mão dele e induzido, quando a ele é compelido a se submeter, ou nele é envolvido por terceiros, sem conhecimento de causa; Substância ou droga quando a veiculação dos princípios ativos se da por base farmacológica e meio, quando o processo se desencadeia por agente psicológico ou físico[1]. Estimulante, se ativa ou excita as funções dos diferentes sistemas da economia corporal, impelindo-os a atuar com vigor acima do normal; estupefaciente, se reduz a funcionalidade de tal forma que o organismo age com energia inferior à normal. Alterar de moído passageiro no sentido de que sua ação é transitória, reversível. Cinética, quando a hipermotilidade é sua manifestação maior e potencialmente quando a reserva de forças é o seu trunfo. A capacidade psicossomática de realizar esforços fala por si mesma e sugere que não é possível dissociar a disposição física da mental.
Generalidades
O uso do doping é tão antigo que sua origem se perde no passado remoto. Há referência do emprego na China, por volta de três milênios