Dona Narcisa De Villar 08 06 15
'?•...••*:•"
':••. .V,.-
v,.í
C
*w'í
í.i. )..;.i-'' V . J
Ie ne fay rien sans Gayeté
C
••./'••.,<
D. MRCISA DE VILLAR
D. NARGISA DE VILLAR
LEGENDA
DO TEMPQ COLONIAL
PELA INDYGENA DO YPIRANGA
Rj.oj li J M M I
TYPOG. DE F. DE PAULA BRITO
PRAÇA DA CONSTITUIÇÃO
1850.
AO PUBLICO
!\ão é um prólogo o que vou escrever: sempre embinei com elles, e jamais me recordo de os haver lido, por breves que fossem.
Porém, dando publicidade a um de meus escriptos, vencendo, cmrlm, a extrema timidez de o fazer conhecido do publico, vou rogar a benevolência d'aquelles que me lerem como um discípulo que se quer instruir. Sera essa vaidade, tão mal cabida n'algumas de meu sexo que, compondo alguma cousa, julgam-se poetisas consummadas, eu tanto mais ganharia com o juizo sensato de pessoas de critério, quanto o desprezo com que olhassem para as minhas pobres linhas ser-me-hia prejudicial.
Assim, pois, é com a maior humildade que me apresento a vós, benevolo leitor, rogando-vos animeis com. o vosso acolhimento a primeira producção fie mea espirito. Se realisardes as minhas esperanças, fareis desenvolver o meu talento, que se aniquilará até a ultima seca telha com o vosso desapreço.
D. Narcisa de Villar foi escripta quando apenas tinha eu 16 annos: merece portanto que desculpeis a mediocridade da linguagem e a singeleza com que decorei as scenas.
A Delphina de Madame Stael não é sem defeitos, e entretanto cila foi recebida cm Paris com estrondoso aco-
VI
lhimento, assim como à timida c ingênua Clara d'Alba1 por* simples que é de atavio, não deixou de ganhar d boa
Madamc Cotia, um nome illustre na republica das letras.
Permitti-me contar, que fareis também com que um dia seja tão favoravelmente acolhido, par seus compatriotas, o humilde e grato nome com que subscreve os seus ainda mais humildes escriptos a
Ç&ítakc ena
ao
(íYiHafiaa.
PRÓLOGO
No bello archipelago da barra de S. Francisco
Xavier, ha uma ilhota chamada a—Ilha de Mel.—
Não sei o motivo deste