Dona Elizete 2 Pronto 2
DIGITUS
Parasitologia
Protozoário
Leishmaniose
Alunas: Cristiane
Elizete Azevedo
Gret Martins
Janaina Lessa
Nizete Rodrigues
Silvana Ramos
Prof.ª Marcia Simões
Leishmanioses
Manaus - 2015
Introdução
As leishmanioses são endemias presentes nas regiões tropicais e subtropicais do globo, acometendo um grande número de pessoas a cada ano. Apresentam como agentes etiológicos tripanosomatídeos flagelados do gênero Leishmania, subgêneros Leishmania e Viannia, transmitidos ao homem através da picada de fêmeas hematófagas de dípteros flebotomíneos do gênero Lutzomyia. De acordo com as manifestações clínicas exibidas pelos pacientes, as leishmanioses são classificadas em duas formas principais: tegumentar e visceral (calazar). Na leishmaniose tegumentar são observadas lesões cutâneas e/ou mucosas, enquanto o calazar se caracteriza por surtos de febre, diarreia, fraqueza, insônia, anemia e emagrecimento.
As leishmanioses são consideradas zoonoses primárias, apresentando várias espécies de animais silvestres como reservatórios (e.g. raposa, timbu, cotia, etc.). O homem, assim como o cão doméstico, é considerado um hospedeiro eventual das leishmanias, infectando-se tanto no ambiente silvestre, durante incursões no interior da mata, quanto nos ambientes intra e peridomicilirares. A leishmaniose tegumentar apresenta um quadro epidemiológico bastante complexo, com várias espécies de parasitas, vetores e reservatórios envolvidas. No calazar, o agente etiológico é a Le chagasi, transmitida aos hospedeiros vertebrados pela L. longipalpis. A
Tabela 1 apresenta um resumo dos principais agentes etiológicos envolvidos na manutenção das leishmanioses, assim como das espécies de vetores a eles associados.
A leishmaniose e uma doença crônica de manifestação cutânea ou visceral (pode-se falar de leishmaniose, no plural) causada por protozoários flagelados do gênero
Leishmania
da família Trypanosomatidae.
As