Domínio pessoal

Domínio Pessoal
Resenha Crítica

A força que move as organizações são as pessoas. Por este motivo que estas só podem aprender por meio de indivíduos que aprendam. E, para aprender é preciso ter vontade própria, ter motivação.

De acordo com Inamori, se cada funcionário não estiver suficientemente motivado a questionar simplesmente não haverá crescimento, ganho de produtividade ou desenvolvimento tecnológico. Um exemplo fácil de identificar a afirmação acima é num processo de troca de sistema operacional, onde se não houver comprometimento, vontade própria e espírito corporativo do usuário (funcionário), não haverá êxito, pois um sistema não apresenta resultado apenas por si próprio.

Inamori também que a tarefa de gerente começa em proporcionar bem-estar material e espiritual (clima) para os funcionários. Concordo plenamente, visto que as tarefas burocráticas são facilmente resolvidas, porém as questões humanas exigem mais devido sua complexidade.

Nossas organizações tradicionais e hierárquicas não foram projetadas para atender, por exemplo, todas as necessidades apresentadas por Maslow.

Questões como auto respeito e auto realização ficarão a desejar enquanto os gestores não abrirem mão do antigo dogma de controles burocráticos para dar espaço ao domínio pessoal, que nada mais é do que o aprendizado e crescimento pessoal. Hoje vemos nas organizações que aqueles que se destacam são os dotados desta qualidade.

Ter domínio pessoal é buscar evolução contínua, não se esquecendo que o elemento básico do aprender é despir-se do “eu sei” e vestir-se da humildade, é reconhecer que há sempre algo novo para absorver. É entender que aprender não significa mais informação, mas sim expandir a capacidade de produzir novos resultados e praticá-los.

Pessoas dotadas desta qualidade não se perdem do foco proposto, ou seja, não gastam suas forças com os problemas que surgem ao longo do caminho. Elas se centram nos motivos pelos quais estão naquele