dominios de natureza

Amazônia Brasileira: Um Macrodomínio
A Amazônia se destaca pela continuidade de suas florestas, pela ordem de grandeza de sua principal rede hidrográfica e pelas sutis variações de ecossistemas, em nível regional e de altitude. Trata-se de um gigantesco domínio de terras baixas florestadas, disposto em anfiteatro, enclausurado entre a grande barreira imposta pelas terras cisandinas e pelas bordas do planalto Brasileiro e Guianense.
Recebe forte entrada de energia solar, abastecimento quase permanente de ar úmido, grande estoque de nebulosidade, baixa amplitude térmica anual e ausência de estações secas em quase todos os seus subespaços regionais, graças a sua posição geográfica.
Nas periferias extremas há acentuação de sazonalidade, com ondas de “friagem” do oeste de Rondônia até o Acre, devido a forte penetração do braço inferior de massa de ar tropical atlântico para a Amazônia Ocidental.
A Amazônia possui terras dos dois lados da linha Equatorial, o que reflete nos períodos de chuva: no sul, chuvas de verão austral (janeiro à março) e no norte chuvas de verão boreal(maio à julho) .Na parte central também ocorrem chuvas de março a maio, resultando nas grandes cheias do Rio Negro.
Na área nuclear do domínio morfoclimático e fitogeográfico da Amazônia, ocorrem chuvas superiores a 1700 mm, alcançando até 3.500 mm em três núcleos. Mesmo com variações climáticas, a Amazônia e considerada o clima mais homogêneo e constante do Brasil intertropical.
O mundo das águas da Amazônia é o resultado do grande volume de chuvas em uma gigante depressão topográfica regional, é possível que no Brasil a partir do Rio Amazonas, existem 20 mil quilômetros navegáveis com saída para o oceano Atlântico.
Por longas extensões o Amazonas apresenta entre 30 e 120 m, toda essa massa de água alcança o mar, gerando um conflito entre águas doces e salinas. Esse conflito das águas em movimento, mar e rio, é representado pelo fenômeno da pororoca.
O portal de acesso à zona da mata é feito