Dolly, a segunda criação
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Curso de Farmácia
Resenha: Dolly, a segunda criação
São Paulo – SP
2012
Resenha: Dolly, a segunda criação
Trabalho apresentado a disciplina de Biologia Celular como requisito parcial para a aprovação.
São Paulo – SP
2012
Dolly, a segunda criação.
Ian Wilmut, Keith Campbell e Colin Tudge. Ed. Objetiva, 2000.
A clonagem de células humanas sempre foi um assunto polêmico e que põe fogo nos debates sobre os experimentos com embriões humanos e sobre os aspectos morais envolvidos na clonagem. Fala-se sobre o assunto em todos os meios de comunicação, desde notícias de jornal até na arte popular. A técnica, consagrada sombriamente na ficção científica, está na boca do povo. Mas o assunto clonagem não é tão novo, existindo desde que o ser humano aprendeu a lidar com mudas de plantas já que nem sempre estas técnicas necessariamente estão ligadas a cópia de indivíduos. Em um assunto com tanto apelo emocional e religioso, é fundamental que a sociedade tenha conhecimento de causa suficiente para que possa influir nos processos decisórios, de forma a garantir que a legislação reverta em seu favor.
Por isso, o livro Dolly, a segunda criação, de Ian Wilmut, Keith Campbell e Colin Tudge é bastante interessante. Wilmut e Campbell, do Instituto Roslin, na Escócia, são os dois principais cientistas do grupo que clonou a ovelha Dolly a partir de células de um indivíduo adulto em 1997. A pesquisa foi publicada na revista Nature de janeiro de 1997 (o texto está traduzido para o português no apêndice do livro). Colin Tudge é um dos principais divulgadores científicos da Inglaterra, e foi quem de fato redigiu o texto do livro, baseado em longas entrevistas com os dois pesquisadores.
O livro não é apenas um relato das pesquisas com Dolly. A primeira metade trata dos fundamentos da biologia molecular. Ali, o leitor é introduzido aos conceitos fundamentais sobre o DNA, herança genética,