Dogma central da biologia molecular
O DNA é o constituinte fundamental dos cromossomos. Sua estrutura anatômica leva a informação química que permite a exata transmissão da informação genética de uma célula para suas células filhas e assim sucessivamente, assim como também especifica as sequências de aminoácidos das cadeias polipeptídicas das proteínas.
O formato do DNA é uma dupla hélice, formato helicoidal como uma escada em espiral, girando para a direita, no qual suas duas cadeias de nucleotídeos correm em sentidos opostos, unidas por pontes de hidrogênio entre os pares de bases. A base nitrogenada adenina sempre está pareada com a timina, e a citosina com a guanina. Sabendo a sequência de nucleotídeos de uma cadeia, automaticamente sabemos a sequência da outra cadeia. Quando o DNA vai se replicar, os dois filamentos da cadeia se separam e dois novos filamentos complementares à cadeia molde serão formados. Se houver necessidade, a complementaridade permite um eficiente reparo das moléculas danificadas de DNA.
Um gene corresponde a uma região particular de uma molécula de DNA que pode abranger desde algumas dezenas de pares de nucleotídeos ou até muitas centenas. Cada gene codifica a produção de uma molécula específica de RNA, em um processo chamado transcrição gênica.
A tradução corresponde ao processo de produção de uma proteína: a partir de um molde de mRNA, uma sequência de aminoácidos são produzidos e ligam-se através de ligações peptídicas, formando os polipeptídeos. Neste processo participam, entre outros fatores, um ribossomo, um mRNA, vários tRNA, aminoácidos e diversas enzimas. As proteínas são substâncias essenciais da estrutura das células vivas, além de atuar como enzimas, participando de todos os processos bioquímicos dentro e fora das células.
A estrutura do RNA é similar à do DNA, exceto pelo fato do DNA possuir uma base nitrogenada Timina, enquanto o RNA possui a base nitrogenada Uracila. Há uma diferença também quanto ao açúcar: o