Doençasmetabolicas
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DOENÇAS METABÓLICAS¹Um período da vida útil de uma vaca merece atenção especial: de uma a duas semanas antes do parto até o pico de produção de leite, de quatro a seis semanas após o parto. Nessa fase, pode ocorrer uma série de distúrbios metabólicos, como edema de úbere, hipocalcemia, cetose, deslocamento do abomaso, acidose lática, laminite, timpanismo, toxicidade por nitrito, tetania das pastagens, toxicidade por cianureto e sintoma da vaca gorda. Eles são conseqüência do fragilizado estado nutricional do animal, que não consegue consumir alimentos em quantidade suficiente para suprir a demanda de nutrientes durante a lactação. “A vulnerabilidade aumenta, em decorrência das mudanças no metabolismo do animal, que passa de um período de baixa demanda por nutrientes, pois a lactação ainda não se iniciou, para outro, de alta demanda (início da lactação)”. Essas transformações podem levar os animais a perder peso e prejudicar a eficiência reprodutiva de todo o rebanho. “Os distúrbios sempre são responsáveis por grandes perdas na renda bruta da propriedade e pelo aumento no custo de produção de leite. A melhor maneira de combatê-los é adotar medidas preventivas de alimentação e manejo”. O responsável tem que ser rápido na identificação e no tratamento das doenças, já que, como elas têm origem nutricional, não existe vacina para evitá-las. Os distúrbios metabólicos podem ser minimizados se forem fornecidos aos animais alimentos de alta qualidade no período próximo do parto. “Após o parto, é imprescindível que o animal consuma grande quantidade de matéria seca para reduzir a mobilização de tecido”. A ração deve ser adequada em todos os nutrientes ou frações. Isso significa que devem ser observados, entre outros itens, o tamanho mínimo das partículas e o balanço entre carboidratos estruturais e não-estruturais e entre as frações nitrogenadas. “Não é o tipo de alimento ou o clima que contribuem para o aparecimento de distúrbios metabólicos, mas, sim,