doenças
O especialista afirma que a primeira vacina é aplicada quando a criança completa um ano. A segunda entre quatro e seis anos. O problema é que muitas pessoas deixam de tomar a segunda dose. Por isso, o médico recomenda que no início da vida sexual toda mulher faça um teste sorológico, disponível na rede pública de saúde, para checar sua imunidade ao rubivírus. Em caso de não estar imune deve tomar a vacina.
Isso porque, se contrair rubéola durante uma gestação, o vírus atravessa a placenta e provoca alterações nos tecidos do feto em formação. Os sistemas mais atingidos são o cardíaco e nervoso, incluindo os olhos. Além da catarata congênita, a doença também pode causar no feto surdez, retardamento mental, malformação do globo ocular (microftalmia) e até interromper a gestação.
Sem sintomas
Queiroz Neto destaca que o maior desafio da rubéola entre gestantes é a falta de sintomas, que ocorre em 80% dos casos. Só em 20% das pessoas surgem pequenas manchas vermelhas na pele, febre, dor nas articulações e aumento dos gânglios. Por isso, é comum mulheres confundirem algum mal-estar da rubéola com gripe.
— Só ficam sabendo que tiveram a doença durante a gestação quando o bebê nasce com catarata — comenta o médico.
Ele ressalta que, independente dos sintomas, a vacina não deve ser tomada durante a gravidez. Ela é produzida com o vírus vivo e pode trazer complicações para a saúde do feto.
Sequelas da catarata congênita
O médico explica que entre crianças ou idosos as características da catarata são idênticas: o cristalino do olho fica opaco e impede que as imagens cheguem à retina, levando à cegueira se não for tratada.
A diferença é que