Doenças
Esse distúrbio foi descoberto no século XVIII pelo químico John Dalton (daí Daltonismo), que estudou o problema porque ele mesmo sofria com ele. Dalton descobriu que o distúrbio é genético e ligado ao cromossomo X. Com isso, os homens são vítimas com maior frequência do problema, pois possuem apenas um cromossomo X, enquanto as mulheres possuem dois. No entanto, pode também aparecer devido à lesão nos órgãos relativos à visão, ou lesão de origem neurológica.
Sintomas de Daltonismo
Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas podem incluir:
Dificuldade para enxergar cores e o brilho das cores de maneira normal
Incapacidade de distinguir a diferença entre as tonalidades de cores iguais ou semelhantes
Muitas vezes, os sintomas podem ser tão leves que algumas pessoas não sabem que são daltônicas. Um pai ou mãe pode notar sinais de daltônismo quando uma criança está aprendendo suas cores.
Movimentos rápidos e lado a lado dos olhos (nistagmo) e outros sintomas podem ocorrer em casos graves.
Características
O daltonismo é um problema congénito da visão cromática, caracterizado por uma incapacidade para distinguir certas cores. A pessoa com Daltonismo não consegue diferenciar todas ou algumas cores, principalmente o verde do vermelho. Essa dificuldade em diferenciar as cores primárias, acaba aparecendo também na visualização de cores do espectro.
Diagnóstico
São três os exames que conseguem diagnosticar o daltonismo.
O primeiro é o Teste de cores de Ishihara, o mais utilizado. Consiste na exibição de uma série de cartões pontilhados em várias tonalidades diferentes. Uma figura é inserida em um cartão com um grande número de pontos em tons que variam entre si. A pessoa com visão normal identifica a figura, ao contrário do portador de daltonismo. O único problema deste teste é que ele não pode ser aplicado em crianças que ainda não foram alfabetizadas. Nas crianças em idade pré-escolar, os cartões possuem, ao invés de números e letras, figuras