Doenças viróticas e bacterianas da soja
Esta fase coincidiu com o fim do ciclo da ex¬tração da madeira no Paraná, tornando-se a cultura central da região oeste. Outro fator de relevância foi o acontecimento da grande geada de 1975 que devastou os cafezais do norte do Paraná. Desta forma os fazendeiros preferiram cultivar soja ao invés do café.
Os efeitos deste remanejamento de cultura, mesmo que forçado, foram altamente saluta¬res. A agricultura que se mecanizou, as téc¬nicas de plantio evoluíram, surgiram a agroin¬dústria, as cooperativas, e a infra-estrutura disponibilizada fez com que houvesse tam¬bém uma melhoria sensível nas cidades do interior em decorrência dos melhores ganhos dos produtores com esta cultura.
Mas houve também a contrapartida, o lado negativo foi à erradicação das culturas de sub¬sistência das áreas onde se passou a plantar a soja. ”As duas grandes secas que frustra¬ram a cultura de soja nos anos de 1977 e 1979, obrigaram os agricultores a repensa¬rem sua preferência pela monocultura e se dedicarem com mais afinco a diversificação” (ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS DO ES¬TADO DO PARANÁ-OCEPAR, 2005).
Classificação Botânica
Conforme dados da EMBRAPA (2004), a soja pertence à classe das dicotiledôneas, família leguminosa e subfamília Papilionoides. A es¬pécie