Doenças respiratorias
POR GÊNERO NO MUNICÍPIO DE ALMIRANTE TAMANDARÉ/PR
BAKONYI, S.M.C.1
DANNI-OLIVEIRA, I.M.2
MACHADO, P.H.B.3
1Doutoranda em Geografia da UFPR sbakonyi@faculdadeevangelica.edu.br sbakonyi@onda.com.br
2Profa. Dra. Adjunta da UFPR/Laboclima inesmdo@ufpr.br 3Prof. Dr. Coordenador dos Cursos de Saúde do Instituto Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão - IBPEX paulobattaglin@ibpex.com.br Introdução
A morbi-mortalidade por doenças respiratórias tem sido observada nas mais diversas regiões do mundo, sendo as faixas etárias mais vulneráveis a das crianças e dos idosos. Nas crianças porque as particularidades do organismo infantil diferem muito do organismo de um adulto, por exemplo, “em condições de repouso e equilíbrio térmico, um lactente consome 7 ml/Kg de oxigênio por minuto, contra 3,5 ml/Kg por minuto para um adulto nas mesmas condições, ou seja, o volume de ar que passa pelos pulmões de um lactente é duas vezes maior que o de um adulto em repouso” (DUCHIADE, 1992).
Os problemas respiratórios na infância sempre foram preocupação relevante do ponto de vista da saúde pública devido às altas taxas de morbidade em termos mundiais, bem como a alta mortalidade que acaba incidindo de maneira mais acentuada em paises em desenvolvimento.
Na década de 1990 estimava-se no mundo a perda de 13 milhões de crianças/ano na faixa etária dos 0 aos 4 anos por Doenças Respiratórias, sendo que 95% dessas mortes ocorriam em paises mais pobres. Segundo Benguigui (2002, p. 13) o mesmo motivo legava a América Latina a contabilidade de cerca de oitenta mil mortes de crianças a cada ano com mais da metade desse total computado ao Brasil.
De acordo com Chiesa et al (2002, p.560): o aumento da incidência desses agravos respiratórios em âmbito mundial encontra-se relacionado a fatores de ordem socioambiental. Entre eles destacam-se os processos de urbanização crescente que altera a qualidade do ar em decorrência da