Doenças renal
INTRODUÇÃO
As altas cifras de mortalidade materna e perinatal que se relacionam com a hipertensão nas duas últimas décadas foram palco de uma grande virada na apresentação destes indicadores de saúde. A hemorragia e a infecção perderam o primeiro lugar para a hipertensão na casualidade da morte materna. Também na mortalidade perinatal ela passou a ser responsabilizada pelas maiores cifras registradas no país.
No Rio Grande do Sul, em trabalho publicado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, entre 1982 e 1992, na grande Porto Alegre, aconteceu uma queda importante na mortalidade materna global, mas a hipertensão manteve um patamar, passando do terceiro para o primeiro lugar. A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro publica seus indicadores para o ano de 1995, e apesar de se notar uma queda de
70 para 40 / 100.000 nascidos vivos, nota-se que a hipertensão apresenta taxa de 25,6%. Cabe relatar que mortes que receberam o rótulo de complicações respiratórias, cardiovasculares ou renais, ocuparam o terceiro lugar com 20%, e certamente entre estas estão várias pacientes com agravamentos de