Doenças Relacionadas ao Sedentarismo
O Smalltalk-80 foi lançado para computadores de diversas companhias (Hewlett-Packard, DEC, Apple, IBM, Tektronix) como um teste de portabilidade do ambiente. Ele foi implementado como um compilador de bytecode. O código era de fato compilado, porém não para a linguagem de máquina nativa do computador que executava aplicação e, sim, compilado para uma linguagem de máquina de um computador que não existia: a máquina virtual. A vantagem desse esquema que foi criado com o Smalltalk-80 é que ele tornou-se extremamente portável.
Smalltalk é uma linguagem única em vários aspectos. Ela foi uma das primeiras linguagens orientadas a objetos, e nenhuma linguagem orientada a objeto antes ou depois do Smalltalk leva o conceito tão longe.
Uma linguagem de programação em si é uma forma abstrata de especificar instruções ou regras para o computador; escrever diretamente na forma que um computador entende é extremamente complexo, de modo que as linguagens de programação fornecem uma abstração do processo, para fazer com que a programação de um computador seja mais simples.
As linguagens orientadas a objeto surgiram de duas necessidades básicas: a necessidade um nível de abstração maior nas linguagens imperativas, a facilitação da reutilização de código. Surgiu então um modelo de abstração baseado no conceito de objetos — estruturas de dados especiais que não só agrupassem os dados internos de forma organizada, mas também tivessem associadas a elas as funções ou métodos para agir sobre esses dados. Como lidamos com objetos na nossa vida cotidiana, é uma abstração mais intuitiva, e por isso freqüentemente mais simples e poderosa de usar.
A maioria das linguagens orientadas a objeto utiliza o conceito de “classe”, que seria o “tipo” do objeto. Smalltalk é uma das linguagens que utiliza essa concepção (como são também C++, Object Pascal e Java), e portanto veremos