Doenças psicológicas no trabalho
Segundo Carreira, Fernandez (1997), no Brasil, os serviços de abastecimento de água são tradicionamente prestados por companhias municipais e estaduais, cuja as operações de captação, estocagem, tratamento e distribição de água são financiadas por meio de tarifas.
De acordo com Carreira, Fernandez (1997), o problema é que as estruturas tarifárias atuais, em geral, não vêm garantindo os recursos necessários para a expansão dos próprios sistemas de abastecimento. Na realidade, as estruturas tarifárias brasileiras têm criado defasagem entre o nível ótimo da oferta desses serviços e o nível de recuperação dos custos, o que é talvez reflexo direto da falta de atenção ao mecanismo de mercado como sinalizador dos preços. Por essa razão, argumenta-se que existe uma diferença acentuada entre os níveis de serviços que os usuários desejariam obter e quanto eles estariam dispostos a pagar.
É cada vez mais consensual que uma política racional dos recursos hídricos não deve se abster da idéia de que a água tem funções e valores econômicos. Sob a hipótese de torná-la escassa e limitar o seu uso para as gerações futuras, torna-se imprensidível valorá-la pois, em caso contrário, corre-se o risco de provocar uma demanda excessiva que pode levar à degradação e/ou exaustão total ( FONTENELE, 1999).
Conforme o autor supracitado, esta idéia recente de atribuir aos recursos hídricos valores comparáveis àqueles atribuidos aos demais bens e serviços transacionados no mercado não apresenta, porém, um consenso quanto à metodologia a ser adotada, não somente conseitual - para fins de cálculo da divergência entre preços sociais e os preços de mercado – mas sobretudo pelo fato das diferentes particularidades de cada região.
No entanto, visto numa perspectiva de desenvolvimento sustentável, tem-se tornado consensual atribuir um novo comportamento ao tratamento das questões hídricas, levando-se a necessidade de gerenciamento dos recursos naturais dentro de